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AFOGAMENTO


No Brasil, os afogamentos são a segunda maior causa de morte e a sétima de hospitalização por motivos acidentais entre crianças com idade de zero a 14 anos. Em 2017, 954 pessoas dessa faixa etária morreram vítimas de afogamento, o que representa uma média de 2,6 óbitos por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde.


AFOGAMENTO é a paragem respiratória resultante da imersão em líquido

O afogamento geralmente ocorre de forma silenciosa, sendo poucas as pessoas que conseguem acenar com a mão ou gritar por socorro é mais comum em locais em que a água é mais quente e entre pessoas com acesso frequente à água. Entre os fatores de risco estão o consumo de álcool, epilepsia e baixa condição socioeconômica. Entre os locais de afogamento mais comuns estão às piscinas públicas, banheiras, corpos de água como mares e rios e baldes. Durante um afogamento, a pessoa inicialmente sustém a respiração, seguida por espasmo da laringe e posterior diminuição dos níveis de oxigênio. Geralmente só mais tarde é que entra água nos pulmões em grande quantidade. O afogamento pode resultar em morte, causar problemas respiratórios ou não ter quaisquer sequelas.

Após o salvamento, os sintomas incluem problemas respiratórios, vômitos, confusão ou perda de consciência. Em alguns casos os sintomas podem só se manifestar após seis horas. Entre as complicações mais comuns estão a diminuição da temperatura do corpo, aspiração do vômito e síndrome do desconforto respiratório do adulto.

Dicas de prevenção

Dicas Gerais

  • Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará as supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo;

  • Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso;

  • O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento;

  • Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência sempre visível (SAMU: 192; Corpo de Bombeiros: 193);

  • Muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;

  • Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;

  • Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio;

  • · Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.

  • Procure uma área de banho que conte com presença de uma guarda vida.

Prevenção em Piscina

  • Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança. Atenção! Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes;

  • Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água.

  • Evite brincadeiras do tipo que prendam a respiração debaixo da água.

  • Procure clubes e piscinas que conte com a presença de guardião de piscina/guarda vida.

Prevenção em águas naturais

  • Tenha certeza que as crianças estão nadando em áreas seguras de rios, lagos, praias e represas;

  • Ensine as crianças a respeitarem as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e a verificarem as condições das águas abertas.

  • Respeite as sinalizações na área da praia.

  • Evite entrar no mar onde a sinalização na área indique perigo para banho.

Prevenção em ambiente doméstico

  • Depois do uso, mantenha vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis;

  • Deixe a porta do banheiro e da lavanderia fechada ou trancada por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário baixada (se possível, lacrada com um dispositivo de segurança);

  • Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.

E LEMBRE-SE ÁGUA NO UMBIGO É SINAL DE PERIGO!

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